segunda-feira, 5 de novembro de 2012

TV TEM entrevista aluna Elen e professor Nivaldo Bianchi. Matéria é sobre projeto Parlamento Jovem que teve mais uma vez um representante da escola



TV TEM entrevista aluna Elen e professor Nivaldo Bianchi. Matéria é sobre projeto Parlamento Jovem que teve mais uma vez um representante da escola






Parabéns à aluna Elen e parabéns ao professor Nivaldo Bianchi pelo incentivo


PROJETO DE LEI N° ____/2012
Dispõe sobre a construção de Centro Esportivos nos municípios paulistas.
O Parlamento Jovem Paulista decreta:
Artigo 1° - Fica determinada a construção de Centros Esportivos nos municípios paulistas com mais de 25.000 habitantes, que atenda a diversas modalidades esportivas conforme segue:
I – Futebol
II – Esportes de Salão (Futsal, Voleibol, Basquetebol, Handebol)
III – Atletismo
IV – Lutas esportivas (Judô, Karatê, Taekwondo e outros)
V – Natação
VI- Esportes de Mesa (Tênis de mesa, Xadrez, Damas)
VII- Esportes Radicais (Skate, Bicicross e outros)
Artigo 2º - Serádefinida oportunamente, por meio de resolução da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, as modalidades que deverão ser desenvolvidas em cada município, de acordo com número de habitantes, sendo que no mínimo o Futebol, Atletismo e Esportes de Salão sejam contemplados, ou seja, pelo menos um Campo de Futebol com Pista de Atletismo e um Ginásio Poliesportivo serão construídos.
Artigo 3º - Serão contratados pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, técnicos desportivos para atuarem nos Centros Esportivos, nas diversas modalidades.
Parágrafo Único - Nas modalidades Radicais (Skate, Bicicross e outros) será incentivada a participação voluntária de treinadores especialistas na modalidade.
Artigo 4º - Fica a cargo dos municípios, oferecer condições de que os habitantes da Zona Rural usufruam das dependências do Centro Esportivo, criando logística de transporte para trazê-los para treinamentos.
Artigo 5º - Os Técnicos Desportivos dos Centros Esportivos e os Professores de Educação Física das Escolas Públicas e Particulares, deverão estabelecer parceria visando a participação das escolas nas Olimpíadas Escolares do Estado de São Paulo.
Artigo 6º - Os Centros Esportivos deverão oferecer condições de acessibilidade, para que atletas especiais possam usufruir do espaço.
Artigo 7º - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta das dotações próprias consignadas em orçamento.
Artigo 8º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA
É cientificamente reconhecido, os benefícios que a prática esportiva traz à saúde, ao bem estar e ao desenvolvimento físico e social do ser humano. Infelizmente a realidade é que nossos jovens são pouco incentivados a praticar esporte de forma integral pelo poder público, visto que poucos municípios oferecem um espaço adequado para tal.
Estamos próximos da realização dos Jogos Olímpicos na cidade do Rio de Janeiro e existem muitos talentos escondidos nas escolas públicas e particulares do Estado de São Paulo, que dependem de condições apropriadas para desenvolverem todo seu potencial esportivo e quem sabe se tornarem atletas de alto rendimento e assim representar o Brasil em 2016.
Para que isso seja possível, é necessária a construção de Centros Esportivos em todos os munícipios do Estado, para que nossos jovens possam se dedicar a prática esportiva, elevando sua alto-estima e fazendo com não estejam das ruas, onde estão a mercê de pessoas sem escrúpulos, sujeitas assim, a se envolverem com drogas, prostituição infantil e a marginalidade.
Nossos jovens precisam desse espaço de lazer e de prática esportiva para se desenvolverem, tanto no aspecto esportivo como aspecto social e educacional, pois o esporte e o lazer, fazem com o jovem se socialize, aprimore a concentração e o trabalho em grupo.
Por tudo isso peço apoio dos nobres colegas, deputados e deputadas jovens, para que aprovemos esse projeto que é de extrema importância para nossos jovens.

São Paulo, 09 de novembro de 2012.

DEPUTADA JOVEM
ELEN REGINA DE ARAÚJO
EE “SadamitaIvassaki”
São Miguel Arcanjo/SP


sábado, 24 de março de 2012

Apresentação no aniversário da cidade

Ensaio









PROJETO FANFARRA, CULTURA, DISCIPLINA E LAZER


Justificativa:
Vivemos numa época conturbada. A crise entre valores permanentes e os novos valores emergentes da nossa sociedade em transição, coloca em risco o ético e o estético.
Mais doloroso ainda é a situação psicológica de adolescentes e jovens que, no processo natural de aculturação, necessitam de modelos positivos a imitarem, na autoafirmação de suas personalidades em formação.
Este projeto prevê o desenvolvimento de várias formas de participação e integração onde o cidadão será possibilitado de exercer sua criatividade, a iniciativa, a reflexão, a criatividade, a auto disciplina e a solidariedade.
A prática da cidadania, pelo exercício da participação em projetos coletivos, melhora a auto-estima e isto traz reflexo imediato na Qualidade de Vida, com importante retorno qualitativo para as organizações. Por outro lado, a criatividade e o gosto estético é algo que se aprende e se desenvolve.
É fundamental para o sucesso e continuidade desta integração, que todos os envolvidos tenham consciência da sua importância e de seu papel contribuinte para essa filosofia de valorização da vida.
Haveremos de provar a nós mesmos, que os valores perenes da Participação, da Amizade, da Iniciativa e da Solidariedade, não podem sucumbir-se por nossa omissão, personalismo ou descaso.
           Como a escola se insere no Bairro Abaitinga, zona rural de São Miguel Arcanjo, a fanfarra será um ótimo instrumento de cultura, na busca de melhorar o comportamento, autoestima, disciplina e o respeito dos jovens. A Fanfarra desperta interesse e paixão aos jovens e crianças levando assim, as lideranças a acreditar no projeto.
Objetivo:
·                                      Fazer com que os jovens sejam capazes de cumprir regras.
·                                     Resgatar valores
·                                     Melhorar a auto-estima do Educando desviando-o do caminho das drogas.
·                                     Despertar a sensibilidade e o respeito por si e pelo próximo
·                                     Mostrar a importância do bom relacionamento humano.
·                                      Valorizar o trabalho em grupo
·                                     Desenvolver o espírito de liderança no jovem.
Metodologia:
·         Divulgar o trabalho à Comunidade e às cidades vizinhas.
·         Envolver os jovens no processo fazendo que os mesmos tomem decisão e tenha iniciativa.
·         Valorizar o bom comportamento e dar oportunidade aos jovens com problemas de relacionamento e vícios.
·         Manter uma convivência harmoniosa e alegre dentro do grupo.

Responsáveis envolvidos:

·                                        Comunidade Escolar
·                                         Associação de Pais e Mestres e Grêmio Estudantil da E. E. Sadamita Ivassaki

Tempo:
·                                        Indeterminado
Público Alvo:
·                                        Alunos do Ensino Fundamental ciclo II
·                                        Alunos do Ensino Médio

Atuação do Projeto
              A Fanfarra da EE Sadamita Ivassaki atuará em desfiles cívicos na sede do município e em cidades vizinhas, caso exista o interesse na apresentação da mesma.
              Também se apresentará em eventos, no Bairro Abaitinga, onde a escola se localiza e em eventos na cidade sede do município.

Equipamentos Necessários

              Como a Fanfarra é um projeto novo na E. E. Sadamita Ivassaki, há a necessidade de se conseguir instrumentos e condição para confecção de uniforme. Os instrumentos necessários para inicio do projeto são:

QTDE
INSTRUMENTO
Custo Unitário(*)
Custo Total
04
Bumbo Aço Inox 30 cm x 22” Aro Metal
295,00
1180,00
04
Prato 13”
245,00
980,00
06
Surdo Mór Aço Inox 45 cm x 14” aro metal
160,00
960,00
06
Surdo Médio Aço Inox 30 cm x 14” aro metal
140,00
840,00
06
Caixa de Guerra Aço Inox 15 cm x 14” aro metal
120,00
720,00
06
Repique Aço Inox 10 cm x 14” aro metal
110,00
660,00
20
Talabarte Nylon 2 ganchos
6,00
120,00
20
Talabarte Nylon 1 gancho
6,00
120,00
08
Maçaneta de pelúcia para Bumbo
10,00
80,00
20
Par de Baqueta para Surdos
6,00
120,00
20
Par de baqueta para Caixa e repique
3,60
72,00
04
Corneta Sib niquelada
250,00
1000,00
04
Corneta Fá niquelada
270,00
1080,00
TOTAL
7932,00

(*) Valores cotados em Site www.especialista.banda.com.br

O custo aproximado de uniforme gira em torno de R$ 100,00, por conjunto com calça e blusão, em  confecção local.

IMPORTÂNCIA DAS FANFARRAS NA SOCIEDADE
Atribui-se a Napoleão Bonaparte a frase:
"Dê-me um bando de músicos e conduzirei o povo para o circo ou para a guerra".
A Consagrada música de Chico Buarque de Holanda - A Banda, situa perfeitamente o elã que ela exerce sobre todos nós. Recentemente, em um desfile cívico por ocasião do aniversário da cidade, tive a oportunidade de ver o povo atraído pelos acordes das fanfarras e da banda de música: crianças, jovens e adultos, todos ali, vivendo aquela atmosfera de alegria e encantamento, e os de mais idade relembrando os velhos tempos, quando despertaram-se muitas paixões, viveram-se momentos de encantamento.
Essa é apenas uma das diversas missões que a fanfarra e a banda de música cumpre na comunidade: a de agradar a população em torno de si, para conviver numa atmosfera de alegria e congraçamento, aprendendo a cultivar as mais valiosas tradições culturais da comunidade.
Há muito tempo que se diz:
"Cidade sem banda de música é cidade sem poesia".
Realmente, como assinalam diversos historiadores, a banda foi criada para levar à praça, para o povo, as músicas que se apresentavam nas cortes, para os nobres. Seus instrumentos, na maioria metálicos, foram inventados e construídos para se submeterem aos rigores e inclemências do tempo. Vê-se, principalmente com as bandas militares, que elas são aptas a se apresentarem ao ar livre, sob sol ou chuva, à luz do dia ou o sereno da noite.
Essa versatilidade a faz sobrepujar, num país como o nosso, a orquestra sinfônica, que necessita pela delicadeza de seus instrumentos, de teatros ou outros ambientes devidamente protegidos da volubilidade do tempo.
É fato devidamente comprovado que o aprendizado da música permite um enriquecimento intelectual que, quando devidamente sedimentado num contexto educacional, proporciona ao indivíduo o desenvolvimento do raciocínio, da coordenação motora, da lógica, tornado mais fácil a apreensão de todas as outras matérias.
Quando o aprendizado da música é associado à participação num conjunto instrumental, como é o caso da banda de música, os benefícios se ampliam também sob o ponto de vista social. Essa participação induz a pessoa à convivência, à noção de responsabilidade dentro do grupo, ao espírito de companheirismo e solidariedade, à noção de equipe e à conscientização de que os fins só se tornam reais quando todos colaboram para a sua consecução.
A participação nesse time é a melhor forma de o indivíduo se realizar e se auto-afirmar. Isso assume uma importância fundamental durante o período de formação da personalidade, que se inicia, normalmente, dos oito aos dez anos e vai até a maioridade. A pessoa, moça ou rapaz, precisa ganhar seu conceito perante os companheiros e nada melhor que o faça através da atividade construtiva, participando de algo que possa contribuir para elevá-lo física, moral, espiritual e intelectualmente.
No Brasil, em virtude da inexistência de ensino de música no currículo escolar, as escolas têm optado pela constituição dos conjuntos de tambores e cornetas, conhecidos popularmente com o nome de fanfarra. A fanfarra além de proporcionar aos jovens as primeiras noções do contexto musical, tem função muito mais importante junto à comunidade escolar, a de proporcionar o senso de cooperação, de induzir o jovem ao garbo e à disciplina e, o que é mais importante, ensina-o a reverenciar os símbolos pátrios: o Hino Nacional e a Bandeira Nacional.
É constrangedor constatarmos que nas escolas onde não se cultiva o civismo, poucos são os jovens que conseguem com desembaraço cantar o Hino Nacional Brasileiro e que sabem se comportar quando de sua execução ou quando do hasteamento da Bandeira.
A inexistência do ensino da música na escola, fato corriqueiro em outros países em desenvolvidos semelhante ao nosso, tem criado, aqui no Brasil, uma legião de pessoas frustradas por não poderem viver aquela que é a arte por excelência e, no conceito de muitos, a linguagem universal da humanidade.
Constata-se que, nos Estados Unidos, país no qual o ensino da música foi introduzido na escola por intermédio da banda, por volta dos anos 30, ela teve um papel preponderante: valorizou a música como atividade e, consequentemente, motivou os jovens a fazerem música através da execução de um instrumento musical.
Mas o resultado é dos mais alentadores: Hoje nos Estados Unidos encontra-se um músico amador em cada cinco habitantes. Nem pelo fato da valorização da banda a maioria optou por um instrumento de sopro ou percussão, muito pelo contrário, a maior quantidade de músicos encontra-se em outros instrumentos como é caso do piano - o primeiro de todos - com cerca de 24 milhões de músicos amadores.
Segundo os últimos dados obtidos, lá existem cerca de 55 mil bandas de músicas escolares e não é outra a razão para haver um número estimado de 1200 orquestras sinfônicas.
A importância da música na escola é fundamental não só sob os pontos de vista já abordados, de convivência social, de desenvolvimento intelectual, de conscientização das responsabilidades, da possibilidade do indivíduo se autoafirmar e se realizar, mas de permitir que a nação possa conservar seus valores culturais alicerçados na música, que se faz imortal através dos tempos.
Aprender música participando de uma banda ou fanfarra dá ao indivíduo a possibilidade de preencher seus momentos de lazer com uma atividade construtiva, evitando assim, que a ociosidade leve-o para outros caminhos, muitos deles danosos para sua integridade física e destruidores da moral e do caráter.
Aliás, nota-se que os jovens que participam desses conjuntos instrumentais, submetidos que são a uma disciplina rígida, imprescindível para que sejam atingidos os objetivos colimados, e subordinados à autoridade do MESTRE ou INSTRUTOR, criam uma personalidade que os tornam infensos às abordagens menos lícitas que ocorrem e que visam torná-los física e emocionalmente dependentes.
Estudos de comportamento também comprovam que nas bandas de música e fanfarras os integrantes não são submetidos às pressões psicológicas comuns àqueles músicos dos conjuntos atualmente em evidência diuturna - que fazem do volume excessivo do som, do ritmo frenético, das vestes extravagantes, das letras esdrúxulas e geralmente agressivas de suas canções sua base artística - e que, em consequência, buscam amparo em estupefacientes que lhes abreviam a carreira e a vida.
“Tocar um instrumento musical numa banda de música ou fanfarra é
 viver as alegrias que só a música pode proporcionar”.